Com o posicionamento do Ministério da Saúde a respeito do uso de máscaras faciais, a Prefeitura de Lins, através do Fundo Social está produzindo cerca de 300 máscaras por dia. O objetivo é distribuir para a população em situação de vulnerabilidade e assim, diminuir o contágio do covid-19. No total serão confeccionadas 20 mil unidades.
Desde o início da pandemia provocada pelo coronavírus, uma corrida mundial em busca de máscaras de proteção fez com que elas sumissem das prateleiras. O Ministério da Saúde vem buscando adquirir esse EPI para garantir a proteção dos profissionais de saúde. Porém para a população em geral, a máscara caseira feita com pano é uma opção barata e que causa um efeito muito positivo.
“A Prefeitura comprou os tecidos e os elásticos. Ex-alunas do curso de corte e costura promovido pelo Fndo Social estão realizando a confecção, cada uma delas receberá 0,70 centavos por máscara confeccionada ajudando assim na renda familiar das costureiras. Nossa ideia é disponibilizar para a população mais carente, incentivando e conscientizando para o seu uso correto”, comentou Adelina Dinalli, presidente do Fundo Social.
Para ser eficiente como uma barreira física, a máscara caseira precisa seguir algumas especificações, que são simples. É preciso que a máscara tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja dupla face. E mais uma informação importante: ela é individual. Não pode ser dividida com ninguém. As máscaras caseiras podem ser feitas em tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, desde que desenhadas e higienizadas corretamente. O importante é que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz e que estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.
Embora seu efeito não esteja cientificamente comprovado, a tese de que as máscaras caseiras colaboram de certa forma é inquestionável. Recentemente autoridades da República Checa e Cingapura destacaram que além do isolamento social, a utilização em massa da máscara facial desacelerou significativamente a propagação do vírus.
A ideia é de que quanto mais pessoas utilizam esse material as chances de micro gotículas potencialmente infectadas serem transmitidas são bem menores, tornando-se um grande aliado no combate ao vírus e na proteção das pessoas.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Lins