CODEC - Coordenadoria de Comunicação
A Divisão de Vigilância Epidemiológica de Lins,vem através desta informar que no último domingo do mês de janeiro, dia 25, comemora-se o “Dia Mundial de Combate à Hanseníase”, instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo é conscientizar a população e reafirmar o compromisso de luta contra a doença nos países endêmicos.
Além de trazer à tona esse tema, muitas vezes negligenciado pela mídia, poder público e população, selecionou-se a semana do dia 18/01 a 22/01/2016 para lembrar a Hanseníase de forma a mobilizar o compromisso da saúde para aumentar a atenção na área de prevenção, educação e controle da doença. Será realizado nas Unidades Básicas de Saúde e Estratégia da Saúde da Família, palestras educativas, vídeos explicativos sobre a doença, entregas de folder e visitas pelas agentes comunitárias de saúde realizando busca ativa em pessoas que possuem mancha sem sensibilidade tátil.
A HANSENÍASE
A hanseníase é doença infecto contagiosa crônica, causada pelo Mycobacterium leprae. Apresenta múltiplas formas, as quais manifestam-se por diferentes tipos de lesões na pele. A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença e que, estando sem tratamento, elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis. A característica mais importante dessas lesões é a diminuição da sensibilidade nas mesmas, devido ao acometimento de terminações nervosas livres e/ou troncos nervosos. O diagnóstico da doença é clínico e pode ser complementado pela pesquisa do bacilo na pele. É fundamental que a doença seja reconhecida precocemente e que se institua o tratamento adequado com a poliquimioterapia (PQT), que leva à cura da doença. Caso o tratamento seja tardio, podem ocorrer sequelas e incapacidades físicas. Os medicamentos e a assistência médica são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A HANSENÍASE NO BRASIL
Atualmente, o Brasil ocupa o 1º lugar no ranking mundial de prevalência da hanseníase, e ainda faz cerca de 30 mil novos casos por ano, sendo o segundo em número absoluto de casos no mundo. A doença apresenta tendência de estabilização dos coeficientes de detecção, mas ainda em patamares muito altos nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, onde se concentra a maioria dos casos detectados.
A HANSENÍASE EM LINS
No município de Lins são notificados em torno de oito pacientes anualmente, onde recebem o diagnóstico, notificação, tratamento e controle da alta pelo NGA, o departamento de vigilância epidemiológica realiza a notificação através do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de notificação), do ministério da Saúde. O que queremos alertar é para possíveis casos de negligencia para o diagnóstico e a falta de conhecimento das pessoas com relação à doença.
FIQUE ATENTO AOS SINAIS :
Verifique em todo o corpo se existem manchas esbranquiçadas,caroços avermelhados ou castanhos.Caso haja toque nelas e verifique se estão dormentes ou se a sensibilidade é diferente.Se você perceber algum desses sinais,desconfie que é HANSENIASE e procure uma Unidade de Saúde.O tratamento é gratuito e esta disponível em todas as Unidades de Saúde do SUS.
Slogan Ministério da saúde:
“Hanseníase: Quanto antes você descobrir mais cedo vai se curar”
Rosângela Badine Pizzighini
Drª. Mariana Batelochi S. Rozeno
Enfermeira Interlocutora - Hanseníase
Diretora da Vigilância Epidemiológica
SESA – Lins
SESA - Lins
Srª. Claudia Regina Nunes
Secretária Municipal de Saúde
SESA - Lins
Fonte:http://portalsaude.saude.gov.br